Portugal tem a taxa de depressão mais elevada na Europa, e a segunda mais alta no mundo, afetando pelo menos 8% dos portugueses a cada ano, o que significa que 400 000 portugueses por ano veem a sua vida limitada por esta doença.
Apesar de um terço das pessoas que padecem de depressão em Portugal não terem o tratamento necessário, importa referir que o tratamento da depressão tem uma taxa de sucesso de 70 a 80%.
No Centro CEREBRO focamos a nossa atenção num tratamento que visa os sintomas e respetivas causas. Neste sentido, disponibilizamos terapias não-farmacológicas, nomeadamente tratamento psicológico, prescrição de exercício físico ou outras abordagens apropriadas a cada caso.
Disponibilizamos ainda estimulação cerebral não-invasiva para depressão resistente a tratamento prévio. Esta terapia de neuromodulação consiste em estimulação cerebral transcraniana por corrente contínua (tDCS) e é realizada com recurso ao sistema mais avançado a nível mundial e certificado para o efeito.
Estar deprimido não é apenas “falta de motivação”, “desinteresse”, “estar triste”, “mal-estar”, ou “stress psicológico”. A depressão é um flagelo individual, familiar, local e mundial.
É um problema real de saúde, que pode afetar qualquer pessoa, em qualquer idade, e engloba componentes biológicas, ambientais, psicológicas e sociais, nomeadamente:
- Tendência hereditária para alguns tipos de depressão
- Acontecimentos traumáticos da vida
- Tipo de personalidade e a forma como cada indivíduo lida com os problemas
Os principais sintomas associados à depressão são:
- Alterações de apetite ou de peso
- Alterações do sono
- Comportamento imprudente
- Dores e queixas inexplicáveis
- Perda de energia
- Perda de interesse nas atividades diárias
- Problemas de concentração
- Raiva ou irritabilidade
- Sentimentos de impotência e desesperança
- Sentimentos de inutilidade ou culpa
Embora não seja possível prevenir a depressão, existem alguns hábitos essenciais para a manutenção da saúde mental, nomeadamente:
- Adotar uma alimentação saudável
- Dormir o suficiente
- Encontrar formas de gerir o stress e melhorar a autoestima
- Praticar exercício físico com regularidade
- Procurar apoio na família e amigos nas alturas mais difíceis
